sábado, 14 de setembro de 2013

ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO A PORTA DE ENTRADA DA CORRUPÇÃO


Tenho estudado muito sobre o Assédio Moral, para defesa própria, entre outras coisas, e tenho notado nitidamente o total despreparo do Ministério Público em relação ao problema, parece que a ameaça da PEC 37 não foi o suficiente para eles. Infelizmente foi a única oportunidade que vi o Ministério Público agir com tudo. Uma lastimável pena que tenha sido unicamente em causa própria.
O Assunto do Assédio Moral já tem dominado a preocupação de muitas empresas, sobretudo as grandes empresas, que se deram conta, infelizmente não pelas mazelas que esse problema cria, destruindo famílias inteiras, mas por ter atingido onde dói mais aos empresários, nos seus bolsos. Isso devido aos ainda pequeno número de juízes realmente comprometidos com a justiça, os idealistas, não a maioria dos concurseiros que tem invadido o serviço público com sua primordial prioridade, seus salários e as colunas sociais, esses juizes idealistas com suas sentenças condenatórias em valores compatíveis com a gravidade das agressões sofridas tem sim feito a diferença.
Na iniciativa privada conforme tenho observado em análise de alguns casos o assédio moral teve inicio com dois objetivos primordiais, entre outros, o Assédio Sexual, castigava-se através do assédio moral, mas com fins sexuais e o famoso medo da sombra, para se livrar de possíveis concorrentes ao cargo ocupado.

No serviço público o objetivo inicial era para fins políticos, substituir para colocar algum apadrinhado, eliminar concorrentes, entre outros. No entanto atualmente tem se observado um crescente aumento do assédio com fins de aparelhar a quadrilha para facilitar os desvios, o recebimento de propinas, entre outros. Persegue-se o servidor para afastá-lo de qualquer forma, forçá-lo a pedir demissão e deixar o órgão inoperante ou simplesmente trocá-lo por alguém corrompível.
No serviço privado temos facilidades da legislação que protege o trabalhador, advogados interessados e estudiosos do assunto, juízes mais comprometidos e preocupados com a hipossuficiência dos trabalhadores, e ainda mais que isso empregadores preocupados com a questão, devido ao alto custo que iram suportar com as condenações.

No serviço público temos promotores, em um número significativo que sequer conhecem a temática. Tive contato direto em duas oportunidades com o Ministério Público, com duas promotoras diferentes e o posicionamento delas identicos, trata-se de causa individual, trata-se de causa trabalhista.
O resultado lógico disso nos traz uma situação perversa, funcionários públicos doentes e familias inteiras doentes, depressão alcoolismo, violência familiar crescentes. E por outro lado também o resultado que prova que o MP está totalmente equivocado. Órgãos de ponta, principalmente de fiscalização e de contabilidade ou inoperantes ou acobertadores de maracutaias, com o crescente aumento dos casos de corrupção e desvios.
Nenhum Político Corrupto consegue efetuar o desvio, sumir com produtos, fazer transferências livremente, explorar consumidores, atropelar inocente, se não tiver pelo menos um funcionário público corrupto, incompetente e ou omisso.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ESTOU DE LUTO PELA ABL

LUTO PELA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
FHC ENTREGOU UM DOS MAIORES PATRIMÔNIOS DO BRASIL, A MAIOR MINERADORA DO MUNDO, A PREÇO DE BANANA, PAGOU PELA REELEIÇÃO E AGORA QUANTO SERÁ QUE CUSTOU A CADEIRA DA ACADEMIA ?
ESTÃO DEBOCHANDO DO POVO BRASILEIRO COM ESSA.




sábado, 22 de junho de 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Relembre: editorial de O Globo celebra golpe militar de 1964


A história inabalável: Editorial do jornal “O Globo” de 2 de abril de 1964, celebrou o Golpe Militar

Leia a seguir, na íntegra, o posicionamento histórico e irreparável do jornal da família Marinho durante o processo que removeu, à força, um governo democraticamente eleito e instaurou uma ditadura militar no Brasil. Na foto abaixo, a capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar.
Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
editorial globo golpe militar 1964
Capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar. (Reprodução)
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”